Seminário Literatura, Cultura e Mídia

Um grande exemplo
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Biografia do locutor de rodeio Asa Branca
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Em dezembro, participei do Seminário Literatura, Cultura e Mídia na Era Digital, que foi organizado pelo Diário da Região. O jornal  produziu uma reportagem especial, cujo trecho reproduzo.

“Costumo brincar com meus amigos dizendo que, com a popularização da internet, o mundo acabou e começou de novo porque nada é como antes”, afirmou o jornalista e escritor Raul Marques. Com a web, diz ele, abriu-se uma janela enorme de possibilidades e também mudou-se o comportamento das pessoas. “Hoje ninguém compra de uma agulha a um carro sem antes pesquisar quais as melhores opções.”

Para ele, a internet trouxe muitas possibilidades e com a cultura e a literatura não foi diferente. Um destes aspectos é a instantaneidade da informação. Ele lembra que, a algumas décadas atrás, quem gostava de música e de bandas comprava a revista na banca, lia tudo em um ou dois dias e depois era necessário esperar mais um mês para chegar outra revista, com novas informações. “Hoje não. Hoje você se inscreve nas páginas das bandas, dos escritores, das pessoas que você gosta e simultaneamente já recebe as informações. Se alguém coloca uma postagem, na hora você já recebe. O caminho foi encurtado.”

Outro aspecto destas mudanças foi o surgimento de várias plataformas. Mas uma coisa, afirma, permanece intocável: máquinas capazes de produzir textos com sentimento. “Ainda não vi, não sei se inventaram. Então, a máquina, a tecnologia, não substitui a pessoa.

“A minha mensagem é essa: o mundo mudou, mas as pessoas querem boas histórias.”